Classificação: "O" nojo!
Há gente idiota, há gente sem-noção-do-que-é-socialmente-bonito, há gente que nem-por-isso-cheira-lá-muito-bem e há aquelas pessoas que são isto tudo.
A experiência de andar de metro já é, por si só, um tudo nada atribulada. Já antes deixei
por aqui o meu testemunho sobre as horas de ponta e do quão desagradável pode ser uma pequena viagem. A de hoje, então, foi um mimo.
Portanto imaginem: hora de ponta (como já disse), na linha verde (que insiste estupidamente em ter três carruagens vá-se lá saber porque carga d'água), e muita, muitaaaa gente. E estão dadas as condições perfeitas para vir a
chica-esperta do dia. A
chica-esperta é obesa (é sempre, SEMPRE gorda), dá com a sua singela
pochette de 7kg
em toda a gente, é barulhenta e opinativa (manda sempre bitaites para o ar e para ninguém em especial), usa comummente
leggings que deixam ver mais do que gostaríamos e, não tendo a sorte de apanhar lugar, vai confiantemente arrebatar o poste que está mais à mão. E não, claro que não se pode segurar colocando só uma mãozinha (
aka patorra). A típica
chica-esperta vira-se de costas para o poste e toca de enterrar as nalgas no pau. E fica ali, comodamente instalada, rescostada e muito bem amparada pelo grande rabo e com o ar de quem paga renda, impedindo o resto das pessoas de utilizar o dito.
Bem, isto para além de mostrar uma grave falta de educação, acho que é também um grande atentado ao pudor. E um grandessíssimo nojo, obviamente. Se numa viagem seguinte uma criancinha pequena entra naquela mesma carruagem, avista o poste ao qual acha imediatamente um piadão e vai para lá rodopiar-se, está a mexer e a esfregar as mãozinhas onde, momentos antes, esteve a
chica-esperta a esfregar o recto. E isto é muito errado. Ora se estas ursas têm porventura comichão no rabo, que se vão roçar numa árvore. Se têm lombrigas, bardamerda, que é muito bem feita. Mas deixem as outras pessoas usufruir dos postes.
Tenho dito.