Toda a gente tem o seu arqui-inimigo, faz parte. Ou até mesmo uma mão cheia deles, como o Tio Patinhas tinha o Patacôncio, os irmãos Metralha, a Maga Patalógica, etc. Eu cá tenho uma raça inteira a conspirar contra mim... e contra o meu cabelo.
Acredito piamente que todos os cabeleireiros estão universalmente unidos com um único propósito em vista, que é arruinar-me a vida. Deve-lhes dar gozo. Costumo achar curioso e estranhíssimo os ataques de Parkinson que lhes dá quando vêem caracóis naturais, o que acaba inevitavelmente em haircuts semelhantes a um caniche subnutrido... e feio. E quem tem de lidar com isso enquanto espera que o cabelo cresça - muitooo lentamente - de novo? Yeah, that would be me. E nem me posso contentar em pintar o cabelo à la sirène, já que parece mal ir a entrevistas de emprego com um ar esquizofrénico.
E o pior de tudo é que não posso viver sem esta raça, já que não tenho o dom de conseguir tosquiar a própria nuca. Portanto lá tenho de lhes recorrer quando o cabelo ganha vida própria e passa a dominar o pedaço. E esse dia é amanhã. E já estou a sofrer por antecedência.
Nota mental: não esquecer de levar o calmante e o saquinho de papel, no caso de hiperventilar. Check!
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