sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Barriga barulhenta.

Classificação: Shut up, shut up, SHUT UUUUP!!!

Barriga... querida barriga, fofura de sua mãe, coisinha mai' linda... Qual é a TUA, pá?!
Ao tempo que não punha os pés no banco e fui relativamente cedo para tentar evitar filas. E, bendito seja o senhor, aquilo estava um sossego. Pouquíssima gente. E foi o que bastou para a minha barriga estranhar não ouvir barulho, ligar o seu sensor, ver que a acústica do espaço era fantástica e lançar-se num daqueles concertos vindos do fundo de uma gruta, do além, do submundo. Ver-go-nha.
Uma pessoa não tem fome, não tem dores de barriga, não tem vontades de ir à casa-de-banho, e no entanto as entranhas escolhem sempre a dedo os momentos mais inoportunos (e silenciosos) para chamar a atenção. Such a needy bitch. Nos tempos de faculdade então era mesmo desconcertante, que era sempre naquelas aulas em que está toda a gente a babar-se e a tentar manter a compostura de pessoa desperta que o meu bebé arraçado de urso - foi uma noite difícil na floresta- acordava e cantava o hino da sua gente.
É esta a minha canção de sereia para os marinheiros. Simplesmente tenebrosa.

Há coisas do demo.

Nota: adorava poder pôr uma imagem bonita a complementar o post, mas o Photoshop não está a cooperar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Serei só eu que penso nestas coisas? #1

"Faith" é um sopinha de massa a tentar dizer "face".

E uma pessoa começa a ouvir a música do George Michael de outra perspectiva.

domingo, 21 de outubro de 2012

O Son Goku japonês.

Classificação: Say again??

Gostei muitooo do Dragon Ball na minha pré-adolescência e segui bem de perto o Dragon Ball Z. Horas de diversão e de nervoso miudinho, especialmente quando eram aquelas batalhas que levavam dois terços duma temporada a dar em alguma coisa.
Um destes dias apercebi-me que a Sic Radical andava a transmitir a versão original do anime. "Brutal!", pensei, "mato saudades e tento apanhar algum japonês!". Voltei então aos meus 12 anos, sentei-me na pontinha do sofá e fiquei a assistir com um brilhozinho nos olhos. Fui analisando as diferenças da versão japonesa para a nossa que eram de facto gritantes, já que a versão portuguesa era toda uma panóplia disparatada de vozes que eram feitas, certamente, somente por dois actores e meio. O que na verdade tinha alguma graça e certas vozes, como a do Tartaruga Genial e do Freeza, tornaram-se clássicos maiores do que muitos actores de Hollywood.
E de repente, lá pelo meio do episódio, aparece o Son Goku. Arrepiozinhos na espinha, hihihi! E nisto ele começa a falar como se tivesse um torniquete nos testículos. Fiquei escandalizada. O BOM do Son Goku, o grande herói desta saga que contagiou o mundo inteiro, tem voz de falsete?? A sério, Japão? É esta a vossa ideia de voz dum protagonista viril e valente? Que soe como uma menina irritante de cinco anos?
E eu que pensava que não éramos melhores que o Japão em nada. Afinal o nosso Henrique Feist fez um papel muito melhor ao emprestar a voz e tornar o Son Goku num herói másculo e definitivamente mais credível.
Um grande bem haja, Henriquito!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ir ao centro de saúde.

Classificação: Same old story...

Vão perceber porquê. Nunca é uma visita fácil para mim.

- acordar ridiculamente cedo (pior pecado de sempre) e pegar no carro toda grogue, sem me lembrar bem quem sou quanto mais para onde vou. É um pequeno milagre lá ter chegado sem me ter despistado alegremente no caminho;
- chegar num estado verdadeiramente desprezível. Cabelo mal amanhado, óculos tortos (quem ia acertar com as lentes de contacto nos olhos àquelas horas?), vestida que era um mimo, testa e nariz oleosos e certamente alguma ramela fugídia. Bonita nas horas, portanto;
- claro que o parque de estacionamento em frente é pago. Claro. Mas é barato, por isso só usei cinquenta cêntimos de 1€ que tinha ao todo na carteira. Não fosse estar um senhor ao meu lado, atarantado e de ar kosovar a perguntar-me se sabia onde podia trocar a nota que tinha por moedas. Claro que não havia lado nenhum perto. Dei-lhe os cinquenta cêntimos que me restavam e fui-me embora a pensar "até que não sou uma pessoa horrível";
- entrar finalmente. Lá ia andando devagarinho, a pensar em bolachinhas e no sentido da vida, quando uma senhora bastante idosa (e bastante senil por sinal) me agarra no braço como se fosse para mo arrancar. Ainda estava meio confusa quando a senhora me grita - como tão bem fazem os velhinhos decrépitos: "AHH!! Você é a cunhada da Lurdinhas, não é?!?". Fiz o sorriso mais manhoso que consegui, lá lhe disse que não e despreguei-me do braço da senhora que insistiu em ir gritando à medida que me afastava "Mas olhe que é muito parecida!! Diria mesmo que era ela!! Desculpe lá, sim?". Nessa altura já pensava "p*ta que pariu a Lurdinhas e a velha" e reconfirmei que sou, de facto, uma má pessoa;
- ser atendida pela senhora mais ruim e camiona que há registo. Parecia que tinha vindo duma monster truck convention directamente para trás do balcão;
- estar sentadinha à espera na sala quando a mãezinha aparece vinda do seu gabinete e me faz sinal para ir ter com ela. E leva-me a apresentar (outra vez) a todos os médicos e enfermeiros e auxiliares do piso que, apesar de já me terem conhecido em todas as outras vezes que lá estive, parecem sempre super surpreendidos com o parentesco e interessadíssimos. E andamos neste alarido de vendedora chata da Oriflame a mostrar o seu produto rasco até ser chamada (finalmente) para a consulta, o que pode demorar entre dois a demasiados minutos;
- depois disto a consulta é um descanso, a médica é uma porreira, passa num instante e fico logo livre.

Por isso as habituais queixas de "ai que estive meia hora à espera, q'horror"... Bitch. PLEASE.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Visualizações do blog.

Fui a ver e os meus lovely milhares de milhares de bués de visualizações voltaram ao zero. Aliás, a 31 views. E não estou a achar grande graça.

O bandido que me fanou é favor de se apresentar à justiça, ou eu chamo a cavalaria. E acreditem que eu tenho o número, a mãezinha está sempre a convocá-la sempre que demoro mais de dez minutos a responder a uma mensagem.


UPDATE: Devo ter metido medo à brava, porque já me foram repostas as views. Ah bom! Estava a ver que tinha de me chatear.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A mãezinha achar que passo demasiado tempo no computador.

Classificação: Há outra opção?!

Moda Lisboa e os seus designers.

Classificação: Meh.

Vai uma pessoa toda lampeira, no alto das suas plataformas, pirilamparada ao máximo a pensar que só vai assistir a um único desfile do Moda Lisboa e que por isso não vai sofrer por ali além e vai depressinha para casa tirar os saltos... e claro que a vida arranja convites para mais quatro. Quem diz "a vida" diz "os amiguinhos influentes". Que situação agridoce. Foi fofinho e doloroso at the same time. Argh!
De qualquer modo deu para ver que a maioria dos designers ou andam com bloqueios agudos e não têm onde se inspirar ou então, se calhar, não deviam participar nisto e deixar outras mentes borbulhantes ter a sua vez. Além de que falharam redondamente a época a representar; deveria ter sido Spring/Summer e não o 3º círculo do Inferno de Dante.
E quem salvou o dia, quem foi? Foi o fantástico desfile do fofinho do V!TOR! Padrões com pugs, gatos psicadélicos e unicórnios em esteróides? Sounds like perfection to me! Ou não tivesse ele tido uma mãozinha (gritante!) da queridíssima Luísa Cativo. I'm so proud of you, babe!
Checkem lá aí o vídeo :)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Este governo.

Classificação: Andam-se a esticaaaaaar...

Tenho-me abstido de falar de politiquices por aqui porque este é um blog sério (haha) e, como se vê e tem visto, aquilo é só gente que anda aqui a brincar. E andam a brincar connosco ao género dos putos bullies, como se nós fôssemos aquele menino feio, de aparelho e botinhas ortopédicas que convidam para brincar no recreio só para gozar, para pregar rasteiras e que escolhem sempre jogar às escondidas para nos pôr também sempre a contar. Muito gozo lhes dá, e nós acabamos sempre por chegar a casa a chorar, cheios de ranho.

Mas adiante, agora sem paralelismos: vi agora na Sic Notícias que o PS vai renovar ou já renovou a sua frota de carros.
........ I beg your pardon?!
E o outro (que francamente não me lembro do nome) que pôs no facebook que já deixou de andar de BMW pelo bem da crise, que agora anda de Audi que é mais barato.
E não me admira nada que os meus vizinhos agora pensem que há uma gata com o cio no prédio, que soltei um guincho-urro-latido vindo cá de dentro que, francamente, só ouvido que nem eu o sei reproduzir de novo.
E estou assim para lá de parva. Mas para lá de longíssimo. Então estas antas, estas bestas, querem carros novos? Já tanta gente lhes quer arrancar o escalpe e agora estão a tentar o quê, ser linchados na praça à moda antiga? Também apanharam aquela febre imbecil do YOLO? Pois depressa hão-de confirmar que só se vive mesmo uma vez, quando um machado lhes atravessar o carrinho novo e se lhes travar no peito. Mas bem, estão a pedi-las não é verdade?
Ao outro que agora anda de Audi porque fica mais em conta... ande mas é de bicicleta. Ande de transportes. E leve um chuto no cu, já agora. Mas um chuto daqueles que foi mal dado e acerta nos tomates.

Que vergonha de país. Que VERGONHA.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A língua japonesa.

Classificação: Mauuu Maria!


Bem, aqui a petite decidiu armar-se em autodidacta e começar a aprender japonês. Pois, quando me bate, bate logo forte e feio e ecoa até aos antípodas. Normalmente também passa rápido, que o meu empenho e disciplina são assim subnutridos, mas isso logo se vê. I'll keep you posted.
Comecei ontem. E assim, nuns vinte a trinta minutos, fiquei a saber dizer umas quantas saudações, casuais e formais, e os números de 1 a 100. "Wow", né? Eu própria fiquei tão extasiada com o progresso, aos pulinhos e com taquicardias que fiquei com insónias outra vez. Oh vida.
Hoje lá me debrucei outra vez sobre o estudo - a mãezinha não sabe se há-de ficar contente ou se me ponha o termómetro debaixo do braço -, e entre outras coisas fui ver dos dias da semana... e do mês. Se por um lado pareceu-me estranho haver um capítulo dedicado aos dias do mês, por outro lado achei que ia ser canja; então quem sabe contar até 100 sabe contar até 31 no pior dos casos. Mas nãaaaaaao, claro que isto do japonês não podia ser fácil para sempre e eu teria de me aborrecer.
Só para vos deixar o exemplo: o número 1, numérico, assim normal, entoa-se itchi.
Agora, se for o dia 1 de um mês.................................... já é tsuitatchi.

??? Qu'ésta porra?!

E o 2 que passa de ni para futsuka?? Parecidíssimo também, não é? Sou um miado fofinho e agora PIMBA, sou um passe de futebol.
Não admira que os japoneses pareçam sempre tão zangados. Devem levar anos a acertar com a gramática.

Ira-ira, suru! (ou "tou irritada pa' caraças 'tou!").

domingo, 7 de outubro de 2012

Franjas.

Classificação: Hmmmm...

Porque toda a gente usa franja, porque é sempre a modinha desde que me lembro, porque sempre que saem as novas tendências oiço sempre dizer que a franja vai estar super in e penso sempre "uau, que inesperado".

Mas agora também tenho uma, por isso vou-me calar. É piquena, mas é.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Insónias.

Classificação: ... what's my name again?


Ia pôr agora a loiça para lavar no cesto da roupa suja.

E eu que achava que não dava para ser menos lúcida do que o costume.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Guess who!!

Quem é que está a hiperventilar e com tremeliques por ir ao cabeleireiro às 5 da tarde, quem é?
Yaaaay, that's me!!


Vou pôr um saco de papel na mala. Seja para ajudar a respirar ou para vomitar de desgosto no fim.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Preview da colecção da Anna dello Russo na H&M.

Classificação: Speechless.

Ainda estou em choque. A sério. Já tinha visto muita sacanagem e gente muito descontrolada, mas não o esperava ver num evento destes.
As portas da H&M do Chiado abriam às 21:30 e eu e a minha partner in crime lá íamos andando devagarinho, meio aos tombos meio a rir e outro meio ainda a rezar, que isto de andar naquela zona de saltos realmente é para gente sem grande amor à vida. Chegámos à porta deviam ser umas 21:33, se tanto. Pouca fila cá fora, tranquilo. Estávamos supé animadas, principalmente a outra piquena que se diz filha perdida da Dona Anna.
Entrámos sem demora e, assim num piscar de olhos, vimo-nos no que parecia ser um supermercado em tempo de guerra mundial, onde cinquenta marmanjas se debatem furiosamente por uma lata de atum. E toda e qualquer perspectiva de passar uma soirée fofinha numa vernissage com gente gira (e civilizada), puffft! Não ia de todo preparada psicologicamente para ver mulheres crescidas à batatada e a lutar por bugigangas, que conseguiram limpar as prateleiras (e as pequenas vitrines!) em menos de nada. E eu e ela, as duas, vamos aparecer no fundo de todas as fotografias e filmagens com a boca escancarada e incrédulas. Lindas como peixinhos de aquário.
Para cúmulo, só faltava mesmo a Paula Bobone a passear-se por entre a multidão com um pássaro morto na cabeça, botins dourados e montes de quinquilharia dourada por toda ela. E passeou-se e roçou-se e pousou para as câmaras, passeou-se um bocado mais e continuou noite fora a esfregar na cara de montes de infelizes que ela tinha comprado 37 peças da Anna dello Russo e elas não.
Eu consegui o meu colar e estou grata. Pura sorte, estava perdido numa prateleira e calhou a minha mão lhe chegar antes de outra. Já a minha Beyoncé está inconsolável, sem ter conseguido trazer os brincos que queria. Como se conforta alguém que perdeu a razão de viver?
E tenho a dizer a todas as ditas "senhoras" que lá estavam, actrizes e figuras públicas que têm muitaaa falta de chá: suas LAMBONAS! LAM-BO-NAS!! Suas MÁS, suas FEIAS!!
Agora com licença, vou comer chocolate.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Queda de cabelo.

Classificação: PÂNICO! PURO PÂNICO!!

Não me venham cá dizer que é normal, porque não é. É tudo menos normal. E é mesmo de levar as mãos à cabeça. Mas sem arrancar cabelos que não é preciso, eles caem por si só.
Ora deixem-me lá retratar-vos a coisa como deve de ser, para visualizarem bem a minha triste realidade: o senhor namorado diz que, entre ter-me mim ou um cão em casa, é ela por ela. Super lisonjeador.
Estou a prever os comentários simpatizantes a dizer "É Outono, caem as folhas e cai também o cabelo, relaxa". Acredito que para o mundo em geral esse seja o modo como as coisas correm, mas no meu? Eu sou uma Gretel que, em vez de deixar migalhas de pão para saber o caminho de volta, larga punhados de cabelo. Montinhos dele, aqui e ali. É óptimo para descobrir o carro nos parques dos centros comerciais. Fora isso, é desconcertante.
Não sei se tenho salvação, por isso ao mesmo tempo que procuro ampolas miraculosas feitas na capelinha dos pastorinhos em Fátima, vou visitando o eBay a ver de perucas. Principalmente as de cosplay.