sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Saldos de chacha.

Classificação: Bitch, please!

Senhores (pouco) fofinhos regentes aí das grandes marcas dos shoppings: um desconto de 4€ numa peça de 69€ não se chama saldo. Chama-se "uma atençãozinha". E isso consegue-se em qualquer altura do ano, levando um decote que mostre a auréola do mamilo esquerdo e com uma ou duas roçadelas na perna de um qualquer empregado piolhoso.

E agora com licença, vou morrer de desgosto ali para dentro.

Lambões.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Telemóveis e paneleirices.

Classificação: Exploding head!


TCHANAM! Telemóvel novo. Não que precisasse grandemente, ainda conseguia ver alguma coisa pelo ecrã estrafegadito do outro, que parecia um jogo do galo Nível 79 com tanto rabisco. Mas os paizinhos lá deram. Muito agradecida, mas não era preciso. Não era MESMO preciso.
Já por aqui expliquei antes o quanto me aborrecem as novas tecnologias e estas pequenas mudanças fazem-me mesmo fritar a pipoca. Baralha-me verdadeiramente o sistema todo, enerva-me (ocorrência estranhíssima e muito pouco vulgar) e além disso consome-me imenso tempo útil para conseguir voltar a estar na mesma linha outra vez. E conseguir, vá, mais ou menos. Ainda nem estou lá perto.
Ora o irmãozinho aconselhou-me do alto da sua sabedoria a passar os contactos todos do telemóvel para o Gmail que, diz ele, me vai dar um jeitaço daqueles quando estiver sincronizado com o computador e nheca nheca nheca. Vão estar sempre em sintonia, os fofinhos. Como não sou (obviamente!) daquelas pessoas precavidas que têm os número guardados aqui ou ali e backups no cofre do banco, lá segui as instruções do mano. E com esta brincadeira desperdicei 4h de tempo super útil do meu dia de Natal a escrever números e e-mails e outras porr*s que tais. Isto porque o Gmail estava sincronizado com outra conta de e-mail antiga do Hotmail que, por sua vez, estava sincronizado com o Messenger (esse fóssil, pobre coitado). Isto deu em muitooo endereço de e-mail junto. Uns quantos repetidos, muitos desconhecidos e muitos espectros do passado que têm mais é que permanecer sogaditos e mortos. Que triagem exaustiva. E só de pensar que a seguir a esta ainda vão haver mais etapas chatérrimas, só me dá apetites de me catapultar inteirinha contra o pinheiro de Natal.
É tão mais fácil ser uma criaturinha obsoleta. É uma vida tão mais simples e pacata.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Não ter dinheiro para mandar cantar um cego, quanto mais os Resistência.

Classificação: Heartbroken.

Bolas, que estou mesmo triste. E algo furibunda vá, que já deu para perceber que canalizo todos os sentimentos e calorias para a raiva.
Lado a lado com o Michael Jackson (que nessa altura, para mim, era todo ele só "uma música"), o "Não sou o único a olhar o céu" era das minhas músicas preferidas quando era pecarrucha . Eram os meus dois CDs do coração (não estou a incluir  as cassetes de Onda Choc e afins) e era um entusiasmo quando conseguia ligar a aparelhagem (aparelhómetro enormeeee e complicadérrimo na época) e pôr aquilo a funcionar sozinha. Orgulho! Era uma crescida, do alto dos meus 6/7(?) anos. E lembro-me de ficar sentada mesmo em frente à aparelhagem a ouvir a música para que, quando a música terminasse, não ter de me levantar para carregar no botão do replay. Preguiçosa, once and always. E, criança que é criança, consegue ouvir a mesma música o dia inteiro e voltar à carga no dia seguinte cheia de fé e levar alegremente os pais ao desespero. E o meu desenvolvimento avizinhava-se acima da média nesse campo: se era para ser fã, era para ser FÃ à séria. E eu era.
Agora, 20 anos depois, reúnem-se os senhores novamente. Todos esses grandes monstros/ícones da música portuguesa e que marcaram uma, duas ou três gerações. E todos aqueles clássicos que eu espero sempre apanhar na M80 quando vou a conduzir vão encher amanhã o Campo Pequeno.
E eu não vou.
Já foi difícil gerir o dinheiro para ofertar coisas não-muito-reles aos meus de sempre no Natal, e esqueci-me de deixar algum de parte para mim.
E estou tão, tão triste. Genuinamente.

:(

sábado, 15 de dezembro de 2012

A Popota.

Classificação: Shut up, shut up, SHUT UP!!

Aiii, tanta coisa errada que se passa com esta hipopótama que, a meu ver, é bem arraçada de porca.
Para começar acho que a moça em questão é um claro incentivo à obesidade, o que está muito errado a muitos níveis. Não há nada de giro em ser-se gorda, mesmo que pintada de rosa. E a mensagem que passa às criancinhas é "Ela é gorda mas é feliz e consegue dançar!". U-huuu!! Não, suas pequenas chouriças; se vocês encherem a mula como se fosse Natal todos os dias só vão conseguir fazer sapateado. Sentados. E não será bonito de se ver. Prometo.
Estão-me a seguir? Não se percam. Intrinsecamente ligado à gordice está, obviamente, uma gritante falta de gosto na escolha da vestimenta. Sejamos francos, gente gorda não só tem um severo caso de daltonismo como sofre sempre (SEMPRE!) do síndrome "Claro que o 36 me serve, queres ver?". Adoro! E isto leva-nos por uma ribanceira abaixo até ao ponto seguinte, que é também o incentivo à galdeirice. Nada como ter essa grande figura pública nacional a transmitir o belo valor e moral à miudagem de que a saia nunca é curta de mais e quem não anda com o umbigo à mostra não é fixe. E que orgulho, ter a nossa mini-me vestida de prostitutazinha reles, how lovely! Até porque a natalidade por cá tem andado murchinha, 'bora lá estimular a sexualidade dos petizes que a gravidez na adolescência também tem decrescido. E é uma pena.
Para terminar... e quando julgo que não arranjam um hit mais irritante do que o do ano anterior... CA-TCHING!! Cá está mais um. Portanto, assim até ao final do ano, tenho de saltar os canais portugueses durante o zapping muito, muitoooo rapidinho para nem dar hipótese de ouvir a melodia. Que o meu budget este mês já não dá para cobrir a embalagenzita de Xanax. Ou de morfina.
E Aleluia meus irmãos, por eu não ter filhos! A minha vida realmente podia ser pior, com uma criança cheia de ranho a espernear e a exigir o maldito CD! E como diz o Rodrigo Saraiva: «nem que te pintes de dourado, filhote".

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Os empregados de café chico-espertos.

Classificação: /me rosna.


- Boa tarde, queria um pastel de nata se faz favor.
- Queria? Então, já não quer? (e manda um ronco à porco e ri-se infinitamente, convencidíssimo de sua graça)

...

É só a mim que dá vontade de lhes enfiar o pires nos beiços à la aborígene quando se saem com piadas deficientes destas?

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mood of the day #13,5

Classificação:  (^-^)


Can't wait for "The Hobbit"! Gaaah!!
(Eu sou a pessoa gorda de cor-de-rosa que lhe vai no encalço, no final.)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Amolador e o seu chamamento.

Classificação: /me transforms into a sniper.

É aquela música..... aquele pífaro, flauta ou esse qualquer instrumento que lança o alerta, que vem aí o senhor que ceifa as almas. Atormenta-me à séria. Fico com um nervoso agudo na barriga e com suores frios, e isto de me afectar fisicamente deixa-me num desassossego ainda maior. Se por um lado soa meio ridículo, por outro parece-me perfeitamente compreensível. Se qualquer um de vocês, caros leitores, ouvissem o que consideram a banda sonora do apocalipse, se calhar também largavam uma pinguinha ou duas nas cuecas, não?
Não tenho nenhuma razão racional para esta... aversão? Inquietação? Medo? Já pensei, cá para os meus botões, que devo ter sido assassinada por um amolador numa outra vida. Sabem aquela lenga-lenga que dizem sobre os sinais de nascença, em como a sua localização no nosso corpo indica o modo como nos mataram numa vida anterior? Well, eu tenho uma marca de lado, mesmo abaixo das costelas que se parece mesmo com um rasgão ou com... a entrada de uma faca. E teria de ser uma valente, do tamanho daquelas de trinchar o peru no Natal. Lovely.
Eu sei que é um ofício já quase em extinção (ufa!), mas eles ainda "andem" aí... se calhar devia-me exilar nas Berlengas. Ou noutro lugar assim inóspito. Aceitam-se sugestões.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

L.A. Ink.

Classificação: Dear God, help them.

Meus amigos, que circo em que este belíssimo programa se tornou. Muito pouco Cirque du Soleil e mais a roçar o Walter Dias. Despicable.
Outrora focavam-se em mostrar o quotidiano do estúdio da Kat Von D (talentosa e burrinha em partes iguais), os seus prendados colegas, muitaaas tatuagens bonitas, as conversas piegas da praxe com os clientes e... pouco mais. Entretanto lá devem ter contratado um ex-produtor de novelas venezuelanas que trouxe a sua velha equipa conterrânea atrás e fizeram da sua magia por Los Angeles.
Que tolice a minha que pensava que aquilo era só sobre uma loja, mas alto lá  que afinal não, já são duas! (ou três, não sei que isto é o que retiro do que vejo durante o zapping diário). E a outra é da concorrência. Lógica? Não sei, os senhores não devem conhecer o conceito. Deve ser pelo drag queen que lá trabalha, causa impacto visual. E pelo (pouco) que vi, toda aquela gente desenha mal para cacete e não me parece trabalho merecedor de ser transmitido assim mundo fora. Lógica, mais uma vez, os meus pêsames. Mas a parte mais palerminha, mas isto sou eu que realmente devo ser burra, é que mal os apanho realmente a exercer o ofício, quer num estúdio quer no outro. Aliás, há muita gente que anda para ali que fico sem perceber bem a sua função. Tatuador? Gerente? Figurante? Bengaleiro? De qualquer modo, muito se passeiam eles todos pela loja, ficam-se pelos cantos a falar mal do fulano e sicrano (sempre com o mesmo vocabulário de uma dúzia de palavras e usando "like" pelo menos três vezes na mesma frase) e lá soltam uns gritos, há umas quantas achegas e mais outras conversas "sérias" de chefe para subordinado em que sai sempre alguém com feridas emocionais profundas e o seu grandessíssimo ego destruído. Supé dramático.
Não é que dantes fosse o programa familiar exemplar para ser exibido em prime time e tudo e tudo, mas agora parece-me assim uma bela merd*.  
Sou só eu? 
 


PS: Não sei o porquê do desarranjo no tamanho das letras. Go figure

Amigos da onça.

Ia jurar que os amigos são para todas as ocasiões. Mas se calhar mudaram as regras para "só para as partes fixes" e não me avisaram.

Contratos desses não me apetece lá muito assinar.