quinta-feira, 5 de julho de 2012

O sentido estético ser hereditário.

Classificação: I'm doomed.

Tenho-me fartado de questionar sobre a repentina e avassaladora paixão que senti ao ver as botas mais feias, pirosas e no entanto inacreditavelmente maravilhosas na Zara. "Olha para o que me deu", pensei eu ao dar por mim acordada à noite com insónias e a ver botinhas a pairar-me em cima da cabeça. "Se são tão feias, porque sinto esta terrível necessidade de as trazer comigo para casa?!".
Até que no dia seguinte, enquanto tomava o pequeno-almoço de manhã na cozinha, passa o senhor chefe cá de casa (a.k.a. paizinho) por mim. Trocamos o habitual grunhido matinal, já que aqui ninguém acorda bem-disposto. E nessa altura o meu olhar descai para os pés dele, que estavam enfiados no que parecia ser uma espécie de chanata muitooo (mas mesmo muito) amarela à la Aladino, certamente trazidas da última viagem a Marrocos.

E nesse momento, tudo se tornou claro na minha cabeça. E mais uma vez me apercebi que a genética é lixada. E que não se pode fugir dela.
Bem, lutar para quê?

4 comentários:

  1. Ahahaha! Por acaso não são umas vermelhas com umas tachinhas?

    ResponderEliminar
  2. Mas são giras, não fosse a porcaria do preço! Eu também gostei quando as vi! :D

    ResponderEliminar
  3. hahahah genial! Muito bom! Parabéns pelo blog.

    Passa no meu e sgue também! Beijinhooo*

    http://gomadandbuyeverything.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  4. Se são as botas que tou a pensar até são engraçadas embora prefira as pretas! :)

    ResponderEliminar