domingo, 22 de abril de 2012

As declamações de poesia da mãezinha.

Classificação: Oh dear God...

Para o que eu havia de estar guardada...
Deu recentemente à sôdona mãezinha uma das habituais travadinhas que a faz andar a recitar poemas pela casa. Quer dizer, não são vários, é sempre o mesmo. Chama-se "A Nau Catrineta" ao que parece. E para a coisa ter mesmo impacto, tudo é acompanhado de uma mímica que se assemelha aos teatros de criancinhas da pré-primária para dar um ênfase bonito à situação. E o que a senhora vibra quando discursa enfaticamente, Jesuaaa!
Público preferido? Está-se mesmo a ver, né? Quantas vezes não me veio entoar para cima "Lá vem a nau catrineta, blá blá blá, histórias para contar, ouvide senhores, etc e coiso e tal". E torna-se mesmo bizarro quando chega à parte de uma qualquer dama "lançar os olhos ao mar" com a gesticulatura a condizer. Creepy sh*t, crazy lady... That's my mom!
E assim do nada, voltei aos tempos de jogar às escondidas. Só que é sempre ela a procurar.

1 comentário:

  1. Ahahahaha
    De tanto o dizer em miúda ainda me lembro; "já não tinham que comer, nem tão pouco que manjar, deitaram sola de molho, para o outro dia jantar..."
    Ahahahahahaha

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